A Escrava Missionária
Essa é uma menina muito linda e
graciosa. Seu nome ninguém sabe pois ela foi roubada.
Um dia quando brincava no quintal de
sua casa, em país distante chamado Israel, os soldados Sírios, que estavam
guerreando contra a nação dela, chegaram montados em seus cavalos e a levaram
como escrava.
Ao chegar naquela terra, tão longe
de sua casa, a menininha, coitada, foi entregue na casa de seu senhor. Longe de
sua família e em um país distante e pagão, onde não se falava nome de Deus, tudo
era muito triste.
Enquanto secava as lágrimas, que de
seus olhos caiam, ela examinava a casa. Oh! Como era bonita! Parecia um palácio!
Lindos vasos, muitas flores, tudo muito bem cuidado.
A menininha parou, o coraçãozinho
batendo depressa: tuc, tuc, tuc. Quem seria afinal, o seu senhor? O que faria
agora? Para seu alívio, a espera não foi muito longa. Logo chegou a notícia de
que seria serva da senhora dona da casa.
Depois de haver descansado da longa
viagem pelo deserto, foi conhecer a sua senhora e ficou muito contente ao ver
que era bondosa. Era tão linda, tão meiga, mas o seu sorriso era triste! Os dias
foram passando, e a escravazinha ficou sabendo que seu patrão estava doente e
que a esposa dele sofria muito com isso.
Seu nome era Naamã. Ele era o
general do exército do rei. Um homem muito importante mas com uma grave doença.
A escravazinha israelita sentiu pena dele, e ficou triste por ele mas, lembrou
que em Israel havia um homem chamado Eliseu. Ele era profeta de Deus, e poderia
ajudá-lo.
Sem perder tempo e com firmeza,
contou para sua senhora o que o Deus de Israel poderia fazer pelo seu amo. A
senhora animou-se e foi depressa contar a boa nova para o
general.
Rápido, Naamã correu, pegou seu
cavalo e... trot, trot, trot... foi galopando para Israel a procura de Eliseu.
Ao chegar em Israel, o profeta do Deus vivo mandou que o general sírio
mergulhasse sete vezes nas águas escuras do rio Jordão. Naamã era orgulhosos e
disse não. Afinal, havia rios melhores em sua terra.
Mais tarde, porém, pensando melhor,
resolveu fazer o que o profeta lhe dissera.
Foi até as margens do Jordão e então
mergulhou. Uma, duas, três, ...
quatro vezes... e nada! Cinco, seis
e finalmente sete vezes! Pronto! O milagre aconteceu. A doença sarou, e sua
carne ficou limpa e sã.
Alegre voltou para casa, e todos
ficaram felizes. O sorriso voltou aos lábios da senhora e tudo isso aconteceu
porque uma menininha escrava falou sobre o poder do Deus verdadeiro naquela
terra estranha. E nisso fica a lição. Não importa aonde estamos, seja aqui, ou
acolá, devemos sempre lembrar de pregar o evangelho.
Naamã era um homem importante mas
sofria de uma grave doença. Uma pequena escrava, no entanto, sabia o que ele
devia fazer para ser curado.
Esse é um livreto muito antigo da
editora CPAD, e infelizmente não é mais produzido, por isso quero compartilhar
com você e permitir que ele continue sendo útil, até quando e onde Deus
quiser!
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